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::  sexta-feira, outubro 19, 2007  ::

Memórias catódicas

Você não precisa esperar se tornar um adulto para compreender a atual fase existencialista do cartunista paulistano Laerte. Membro do seleto grupo do Los Três Amigos, formado na década de 80 e composto ainda por Angeli e Glauco, Laerte é o pai das tiras Piratas do Tietê, Deus, Hugo e Os Gatos, publicados na Folha de São Paulo desde 1991.

Em Laertevisão, as histórias e tiras da coletânea giram em torno de dois temas: as memórias do autor e a televisão. Alternando fotos de infância, rascunhos, recortes de revistas e lembranças televisivas, o livro reconstrói a importância da caixa mágica, então em preto e branco no imaginário do cartunista.

Naquela época, São Paulo não era a metrópole da poluição, barulho, paranóia e trânsito. Televisores não eram de plasma ou Lcd, guerras de bairro eram feitas com mamonas e, palhaços, desenhos animados sem dublagem, concursos de miss, seriados de aventura dominavam a programação da televisão.

Organizado por Rafael Coutinho, filho do autor, com edição primorosa, o livro é uma visão terna, sensível e sincera de uma época que não existe mais. Como já dito, não espere ficar velho para tentar entender o mundo. Isto nunca virá. O que resta são doces lembranças embaladas em uma edição de capa dura.


Também publicado no Guia.

E eu que até dias destes pensava que o Laerte era o daimista, somente isto para explicar aquelas piras absurdas públicadas na Folha. Mas a Gamb's me falou que o daimista era o Glauco.

Este livro contém uma tira que é mais ou menos o seguinte:

"O garoto acaba de dar uma cagada e grita para a mãe:
"Mãe, acabei! Vem limpar"
Ela responde que o filho já está grande e pode se virar sozinho.
O moleque obedece, vai até a velha, arreganha a bunda e dispara:
"Tá limpo?"

Sai da livraria rachando de rir...
 

:: Vinicius Aguiari, - 10:24 AM [+] ::

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