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::  segunda-feira, julho 30, 2007  ::

Enfim Pan

Passado o Pan e todo o ufanismo pau mole que assolou o país, por quanto tempo a maquiagem permanecerá na cara do Rio de Janeiro? - Cidade socialite velha, que de capital do país desceu ao baixo meretrício sem perder o charme.
 

:: Vinicius Aguiari, - 10:15 AM [+] ::

::  sexta-feira, julho 27, 2007  ::

PULP



Sim, estou lendo o velho Buk: Pulp, último romance do escritor em edição primorosa, da Virgin Books importado na língua materna do velho safado.

Tenho ido ao trabalho com Nicky Belane, o detevive alcoolátra e homem problemático fazendo me companhia.

Para complementar, Nick Valensi, guitarrista do Strokes comprou os direitos do livro, o último a ser escrito por Bukowsky, antes de sua morte em 1994 e deve adaptar a história para as telas de cinema. Dá-lhe Belane. Será que os Strokes farão parte da trilha? Acho que não.


Por aqui, a LP&M recolocou outro clássico do escritor em circulação, Factotum. Neste é Henry Chinaski, alter ego de Bukowsky quem narra os dias passados trabalhando em empregos estúpidos em troca de alguns trocados para uma cerveja. Li este livro também quando estava em Londres e, junto com o Down and Out in Paris and London do George Orwell, será um dos meus guias para quando decidir transferir minhas memórias européias para o papel.


Para finalizar, com o desejo que a vida imite o vídeo, Pulp também - Disco 2000. Baladinha hoje até que a noite se torne dia novamente, com discotecagem deste e seus amigos.


 

:: Vinicius Aguiari, - 1:00 PM [+] ::

::  quarta-feira, julho 11, 2007  ::

Interpol desaponta e lança disco enfadonho sem hits


Após superarem o desafio do segundo álbum e se consolidarem como uma das principais bandas do novo rock pós 2001, os novayorkinos do Interpol voltam a cena com seu terceiro álbum, Our Love to Admire. O disco é o primeiro trabalho da banda a ser lançado por uma major, a Capitol. Porém, Paul Banks e companhia desafinam e não repetem o desempenho dos discos anteriores neste álbum.

Com sua fórmula que combina melodias góticas e apreço estético, a banda fez uma boa estréia com seu Turn on the Bright Lights em 2002. A consolidação veio com o segundo disco Antics, de 2004. Agora com Our Love to Admire, o Interpol tinha tudo para deixar para trás o segmento indie e passar a integrar o hall das grandes bandas contemporâneas do gênero.

Diferente dos dois álbuns anteriores, que abriam com belíssimas canções, Our to Love to Admire começa com os bicordes nada inspirados de Pioneer to the Falls. A voz de Banks, ultimamente bastante criticada durante apresentações ao vivo da banda, acaba por justificar as pedradas recebidas, soando enfadonha e desmotivada.

Em No I in the Treesome, segunda faixa do álbum, a esperança de uma nova Obstacle 1 surge nos ouvidos quando o baixo bate as primeiras notas da música. Porém a expectativa não se comprova quando bateria e guitarras somam-se ao time, e o resultado parece-se mais como uma briga de duas marias-moles, um luta corporal entre dois velhos caquéticos.

Em entrevista ao semanário inglês NME, anterior ao lançamento do disco, Banks disse que estava feliz por tudo que a banda havia passado. Que o intervalo entre o fim da turnê de Antics e inicio das gravações do novo álbum havia sido suficiente para dar novos ares a banda. Porém após audição, Our Love to Admire soa deslocado, uniforme em sua pouca inspiração e nem ao menos se da ao trabalho de ser mais comercial, para corresponder as cobranças maiores por vendagens da nova gravadora.

Menos mal para o Interpol que outros grupos da geração pós 2001 também cometeram a mesma gafe e não repetiram a boa performance de seus álbuns anteriores em seus terceiros discos. Os também novayorkinos do Strokes, em seu First Impression of Hearth, não recriaram a energia de seus anteriores Is this it? e Room on Fire. O mesmo aconteceu com os interioranos do Kings of Leon em seu Because of this Times, porém ambas as bandas procuraram reciclar sua sonoridade e experimentar novos caminhos para sua música – o que diga-se de passagem, o KOL fez melhor.

Ao Interpol, que esqueceu como tocar as linhas de baixo joydivisianas que fizeram à banda famosa, resta esperar e tentar redimir-se no próximo trabalho, pois agora, Paul Banks já foi longe demais para tentar copiar Ian Curtis e cometer o suicídio.


 

:: Vinicius Aguiari, - 6:31 PM [+] ::

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