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::  segunda-feira, outubro 29, 2007  ::

Tim ruim

A começar pela organização, que me proibiu de entrar até com um mísero tablete de Halls. E as filas enormes para comprar comida e cerveja? Nem vou tocar no quesito dos atrasos. E por mais que alguns digam que o som estava bom, aquelas caixas poderiam tocar muito, muito mais alto, porém não é permitido depois da meia noite de um domingo. Quem sabe se eles mantivessem a pontualidade?

Spank Rock mandou bem em sua mistura de hip-hop com maracatu africano. As pessoas se agitaram.

Hot Chip é o Cold Chip. Esfria qualquer parada e depois que parou nem precisava voltar, mas como fazer isso e deixar para trás Over & Over?

Bjork Rocks, that´s all!

Juliette Lewis? Não vou jogar fora nenhuma linha como não desperdicei nenhum minuto. Volta pro cinema minha filha que lá você rocks too!

Arctic Monkeys - Quero ver se a critica masturbatória ainda vai ter coragem de dizer que aquilo vale alguma coisa. Apatia e cansaço casaram bem entre o público e a banda. Frase da noite- Luis me diz de pronto, espontâneo: "A gente vai ver isso a noite toda?". Dei risada pois era exatamente o que eu pensava no momento. Querido Alex, antes de segurar uma guitarra precisa pelo menos saber como segurar uma garrafa de cerveja e, caprichar no visual também. O cara atravessa o oceano e vem tocar com a mesma roupa que um passa o dia em casa quando falta no colégio. Vai pra puta que pariu. Foi a gota d´água definitiva para música nenhuma do grupo nunca mais entrar no meu Ipod.

Killers - Menino invocado aquele Flowers, imagine se tivesse tamanho. Aposto que saiu por cima de todas as brigas que comprou no mundinho do rock. Um fanfarrão, abusa de todos os clichês guardados na manga; porém possui tantos hits (do primeiro disco em grande maioria) que não sobra tempo para baixas no repertório. E eu lá pensando, em estado alfa de sono: que merda de rock é este contemporâneo? A banda é tão brega quanto uma banda de baile de formatura, mas quem se esquece do baile de formatura? Depois da manhã de hoje passei a considerar o Killers um pouco mais perigoso. Pouco, porque apesar do puta show não deixa de ser fuleiro.
 

:: Vinicius Aguiari, - 6:28 PM [+] ::

::  sexta-feira, outubro 26, 2007  ::



Somente os franceses para colocar uma balzaca de 43 anos e fazer uma capa artística desta.
 

:: Vinicius Aguiari, - 6:08 PM [+] ::

::  segunda-feira, outubro 22, 2007  ::


Qual você prefere? A da Meg ou do Jack?

Que as câmeras Lomo e a lomographia já são por si só divertidissímas e objeto de desejo irrefutáveis, não resta dúvida (Meninão que o diga). Porém, agora eles lançaram a série especial White Stripes.

Kit Meg Diana+



Cute Meg






Kit Jack Olga




Além da câmera, o kit do Jack traz uma lente olho-de-peixe e um filtro vermelho e branco. Já a versão da Meg vem com o “Nobody Knows How to Talk to Children” Red Ringflash e o Peppermint Mask Filter, que imprime aquele círculo mesclado, símbolo da banda nas fotografias.

Gostou? A bagatela sai por 180 dóletas ou 150 euros se preferir, com edição limitada e somente uma unidade vendida por cliente. Quebra o cofrinho e vai correndo porque uma destas na balada faz mais sucesso do que a mais top das tops digitais. Aqui.
 

:: Vinicius Aguiari, - 11:37 AM [+] ::

::  sexta-feira, outubro 19, 2007  ::

Memórias catódicas

Você não precisa esperar se tornar um adulto para compreender a atual fase existencialista do cartunista paulistano Laerte. Membro do seleto grupo do Los Três Amigos, formado na década de 80 e composto ainda por Angeli e Glauco, Laerte é o pai das tiras Piratas do Tietê, Deus, Hugo e Os Gatos, publicados na Folha de São Paulo desde 1991.

Em Laertevisão, as histórias e tiras da coletânea giram em torno de dois temas: as memórias do autor e a televisão. Alternando fotos de infância, rascunhos, recortes de revistas e lembranças televisivas, o livro reconstrói a importância da caixa mágica, então em preto e branco no imaginário do cartunista.

Naquela época, São Paulo não era a metrópole da poluição, barulho, paranóia e trânsito. Televisores não eram de plasma ou Lcd, guerras de bairro eram feitas com mamonas e, palhaços, desenhos animados sem dublagem, concursos de miss, seriados de aventura dominavam a programação da televisão.

Organizado por Rafael Coutinho, filho do autor, com edição primorosa, o livro é uma visão terna, sensível e sincera de uma época que não existe mais. Como já dito, não espere ficar velho para tentar entender o mundo. Isto nunca virá. O que resta são doces lembranças embaladas em uma edição de capa dura.


Também publicado no Guia.

E eu que até dias destes pensava que o Laerte era o daimista, somente isto para explicar aquelas piras absurdas públicadas na Folha. Mas a Gamb's me falou que o daimista era o Glauco.

Este livro contém uma tira que é mais ou menos o seguinte:

"O garoto acaba de dar uma cagada e grita para a mãe:
"Mãe, acabei! Vem limpar"
Ela responde que o filho já está grande e pode se virar sozinho.
O moleque obedece, vai até a velha, arreganha a bunda e dispara:
"Tá limpo?"

Sai da livraria rachando de rir...
 

:: Vinicius Aguiari, - 10:24 AM [+] ::

::  terça-feira, outubro 16, 2007  ::

Pede pra ir embora Número 1!



Como deve ter dito o Claytão se não me engano:
"Não é o melhor filme do ano, mas é o filme do ano"
 

:: Vinicius Aguiari, - 4:51 PM [+] ::

Ainda sobre o Radiohead, ontem no Folhateen

Álvaro Pereira Júnior deu o play para In Rainbows, e justificou:
"Nunca pensei que falaria bem de um disco de... jazz"

Já o Leandro Fortino emendou:
"Disco do Radiohead pode ser comprado de graça... Talvez seja isto que valha"

Não escutei o disco ainda, mas posso dizer que, por conhecimento de causa concordo com ambas. Irretocáveis!
 

:: Vinicius Aguiari, - 12:00 PM [+] ::

::  segunda-feira, outubro 15, 2007  ::

De graça mas não bobo


Legal o Radiohead ter disponibilizado o novo disco - In Rainbows - para download.

Porém 48 megas para dez músicas? Qualidade de 160 kbytes na era da internet 2.0? E o conceito de psicoacústica, como fica?

Não foi dessa vez que o Radiohead determinou a morte do cd e o enterro da indústria.
 

:: Vinicius Aguiari, - 6:24 PM [+] ::

::  sábado, outubro 13, 2007  ::

Em Londrina, lembrando de como era legal ouvir Amy Winehouse em Paris...
 

:: Vinicius Aguiari, - 12:22 AM [+] ::

::  quarta-feira, outubro 10, 2007  ::

Será?

Nem sei mais se vai ser publicado. O processo todo já deve têr uns cinco meses.
De qualquer forma, se não sair por lá, publico aqui.

“Tudo se passou quando eu tinha dezesseis para dezessete anos, na segunda série do segundo grau...”

“...a vida queima pra poder brilhar e então se apaga. Fotografias não, elas primeiro brilham pra então queimarem e nunca se apagam. Acho que quase seria uma troca justa.”

“Amanhecer duro e roxo caído ao lado do criado mudo.”
“... um cinzeiro cheio de bitucas e o Grande Gatsby, do Fitzgerald.”

“Carros cortam o asfalto voando e nem ao menos se dão ao trabalho de imaginar as tristezas que estas plantações escondem. Um lugar com motivo algum para ser lembrado, agora nunca será esquecido.”

“Tudo o que ele queria era tocar em uma banda.”
 

:: Vinicius Aguiari, - 6:22 PM [+] ::

::  segunda-feira, outubro 08, 2007  ::

Abram seu ouvidos para o que eu vou dizer!

A implantação de chips nos carros na cidade de São Paulo é o primeiro passo para a implantação do pedágio urbano, o qual sou a favor. Não tenho carro mesmo e onde vou, sempre vou andando!


e tem essa ainda...

Xuxa não dá porque que eles não põem camisinha

Essa Xuxa é foda. Quem vai querer comer a rainha dos baixinhos de camisinha?

No tempo do moleque lá, no Amor, Estranho Amor, a borrachuda ainda era artigo de luxo!

Ouvindo, nunca imaginei mas muito: It´s Not Over - Klaxons
"It’s not over, not over, not over, not over yetYou still want me, don’t you"
 

:: Vinicius Aguiari, - 5:54 PM [+] ::

::  quinta-feira, outubro 04, 2007  ::

E tem esta sobre o VMB



VMB – FESTA DO CLUBE MTV
Festa prioriza figurinhas carimbadas do pop nacional em noite que a camaradagem e puxação de saco rolam soltas

As dez e vinte cinco da última quinta-feira, Marcos Mion está ansioso e entediado. Não sabe de onde mais tirar conversa para passar o tempo enquanto a novela não acaba e o VMB possa começar. Todos os convidados já disseram um “oi” para o apresentador e responderam à suas perguntas sexistas.

Dez e meia, a novela acaba. Quem matou Thais ainda não foi revelado. Alguém da platéia grita, provavelmente lendo o roteiro: “À merda Daniela” e protestando contra a demora já esperada. “À merda vocês, para mim eu quero o sucesso”. Entra no ar a vinheta de abertura da premiação. Começa o VMB.

Logo de inicio inevitável não se perguntar: No ano em que a MTV praticamente extinguiu o videoclipe de sua programação, qual a função de um premio destinado ao mesmo? Marcelo D2 responde:
“Marina fez um filme que é um filme lindo, não vi ainda mas sei que é um filme lindo”. Punhetação maior, impossível.

Do resto, muito mais do mesmo. Participações especiais para velhos shows. Da-lhe Sandy e tome Pitty. A primeira, boa moça com educação de convento e sem sal; a segunda por sua vez, símbolo do discurso e da atitude roqueira rebelde tatuada contra o nada. Opostos que se equilibram em meio ao zoológico de artistas presentes no evento.

Nem mesmo a dose dupla de atrações internacionais foi capaz de dar um gás a festa. Juliette Lewis, apesar da simpatia e energia, não está para o rock assim como está para o cinema. Já Marilyn Manson cantou por longos e enfadonhos minutos enquanto a banda fez playback.
Se fosse necessário nomear, a 13 edição do VMB seria definida como “A Vitória dos Emos”.
Vencedor em três das nove categorias pré-anunciadas, os emos ainda fizeram a última apresentação com o NXZero, em performance tão ruim que fez parecer bom os tempos em que o Charlie Brown Jr predominava absoluto.

Alias a premiação foi um outro engodo. Nos bastidores, apesar da suposta votação, os vencedores já haviam sido definidos há tempos. Análise o roteiro - escrito e ensaiado há meses, e sua relação com as bandas premiadas e você terá o resultado: NXZero, banda do ano faz a apresentação de encerramento; Cachorro Grande, vencedor na categoria melhor show escalado para tocar na festa vip pós premiação. Como já profetizava D2, não precisa-se ver para eleger.

De positivo, algumas sacadas de João Gordo, espécie de ombudsman da festa. “Como anda ai Cazé, o karaokê? Narizes brancos e sorrisos amarelos?” denunciava. “Banda dos sonhos? Só se dor o deles, isto é a banda dos pesadelos” referindo-se aos eleitos na categoria, os mesmos do ano passado.

Conclusão? Existe sim um Clube MTV, formado por Pitty, Sandy & Junior, Cachorro Grande, NXZero, até Lobão e etc; sustentado porém proibido a você, e não pense faz parte porque é assinante da revista deles. A MTV já não é mais o canal da música na TV, mas o canal que coloca os músicos na TV. Fazendo o que não importa. Melhor para mim que arrumei um emprego e não preciso mais suportar as inúmeras reprises do VMB.
 

:: Vinicius Aguiari, - 12:38 PM [+] ::

::  quarta-feira, outubro 03, 2007  ::

Say Yeah, Don´t Say No!!!



Você anda com vontade de um Fiat Punto toda vez que escuta o verso acima? Na verdade você está com mais vontade da música do que o Punto? Vai lá!

Eles são o Shout Out Loud e apesar de suecos não fizeram parte da invasão que rolou em São Paulo no mês passado. A música acima, Shut Your Eyes é a décima faixa do primeiro disco da banda, Howl Howl Gaff Gaff, lançado pela Capitol em 2005. Este ano eles lançaram o segundo album, Our III Wills. Então é isso maluco, Say Yeah e vai fundo!!!
 

:: Vinicius Aguiari, - 5:23 PM [+] ::

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