Tim ruim
A começar pela organização, que me proibiu de entrar até com um mísero tablete de Halls. E as filas enormes para comprar comida e cerveja? Nem vou tocar no quesito dos atrasos. E por mais que alguns digam que o som estava bom, aquelas caixas poderiam tocar muito, muito mais alto, porém não é permitido depois da meia noite de um domingo. Quem sabe se eles mantivessem a pontualidade? Spank Rock mandou bem em sua mistura de hip-hop com maracatu africano. As pessoas se agitaram. Hot Chip é o Cold Chip. Esfria qualquer parada e depois que parou nem precisava voltar, mas como fazer isso e deixar para trás Over & Over? Bjork Rocks, that´s all! Juliette Lewis? Não vou jogar fora nenhuma linha como não desperdicei nenhum minuto. Volta pro cinema minha filha que lá você rocks too! Arctic Monkeys - Quero ver se a critica masturbatória ainda vai ter coragem de dizer que aquilo vale alguma coisa. Apatia e cansaço casaram bem entre o público e a banda. Frase da noite- Luis me diz de pronto, espontâneo: "A gente vai ver isso a noite toda?". Dei risada pois era exatamente o que eu pensava no momento. Querido Alex, antes de segurar uma guitarra precisa pelo menos saber como segurar uma garrafa de cerveja e, caprichar no visual também. O cara atravessa o oceano e vem tocar com a mesma roupa que um passa o dia em casa quando falta no colégio. Vai pra puta que pariu. Foi a gota d´água definitiva para música nenhuma do grupo nunca mais entrar no meu Ipod. Killers - Menino invocado aquele Flowers, imagine se tivesse tamanho. Aposto que saiu por cima de todas as brigas que comprou no mundinho do rock. Um fanfarrão, abusa de todos os clichês guardados na manga; porém possui tantos hits (do primeiro disco em grande maioria) que não sobra tempo para baixas no repertório. E eu lá pensando, em estado alfa de sono: que merda de rock é este contemporâneo? A banda é tão brega quanto uma banda de baile de formatura, mas quem se esquece do baile de formatura? Depois da manhã de hoje passei a considerar o Killers um pouco mais perigoso. Pouco, porque apesar do puta show não deixa de ser fuleiro. :: Vinicius Aguiari, - 6:28 PM [+] :: ● :: sexta-feira, outubro 26, 2007 ::
Somente os franceses para colocar uma balzaca de 43 anos e fazer uma capa artística desta. :: Vinicius Aguiari, - 6:08 PM [+] :: ● :: segunda-feira, outubro 22, 2007 ::
Qual você prefere? A da Meg ou do Jack? Que as câmeras Lomo e a lomographia já são por si só divertidissímas e objeto de desejo irrefutáveis, não resta dúvida (Meninão que o diga). Porém, agora eles lançaram a série especial White Stripes. Kit Meg Diana+
Kit Jack Olga Além da câmera, o kit do Jack traz uma lente olho-de-peixe e um filtro vermelho e branco. Já a versão da Meg vem com o “Nobody Knows How to Talk to Children” Red Ringflash e o Peppermint Mask Filter, que imprime aquele círculo mesclado, símbolo da banda nas fotografias. Gostou? A bagatela sai por 180 dóletas ou 150 euros se preferir, com edição limitada e somente uma unidade vendida por cliente. Quebra o cofrinho e vai correndo porque uma destas na balada faz mais sucesso do que a mais top das tops digitais. Aqui. :: Vinicius Aguiari, - 11:37 AM [+] :: ● :: sexta-feira, outubro 19, 2007 ::
Memórias catódicas
Você não precisa esperar se tornar um adulto para compreender a atual fase existencialista do cartunista paulistano Laerte. Membro do seleto grupo do Los Três Amigos, formado na década de 80 e composto ainda por Angeli e Glauco, Laerte é o pai das tiras Piratas do Tietê, Deus, Hugo e Os Gatos, publicados na Folha de São Paulo desde 1991. Em Laertevisão, as histórias e tiras da coletânea giram em torno de dois temas: as memórias do autor e a televisão. Alternando fotos de infância, rascunhos, recortes de revistas e lembranças televisivas, o livro reconstrói a importância da caixa mágica, então em preto e branco no imaginário do cartunista. Naquela época, São Paulo não era a metrópole da poluição, barulho, paranóia e trânsito. Televisores não eram de plasma ou Lcd, guerras de bairro eram feitas com mamonas e, palhaços, desenhos animados sem dublagem, concursos de miss, seriados de aventura dominavam a programação da televisão. Organizado por Rafael Coutinho, filho do autor, com edição primorosa, o livro é uma visão terna, sensível e sincera de uma época que não existe mais. Como já dito, não espere ficar velho para tentar entender o mundo. Isto nunca virá. O que resta são doces lembranças embaladas em uma edição de capa dura. E eu que até dias destes pensava que o Laerte era o daimista, somente isto para explicar aquelas piras absurdas públicadas na Folha. Mas a Gamb's me falou que o daimista era o Glauco. Este livro contém uma tira que é mais ou menos o seguinte: "O garoto acaba de dar uma cagada e grita para a mãe: "Mãe, acabei! Vem limpar" Ela responde que o filho já está grande e pode se virar sozinho. O moleque obedece, vai até a velha, arreganha a bunda e dispara: "Tá limpo?" Sai da livraria rachando de rir... :: Vinicius Aguiari, - 10:24 AM [+] :: ● :: terça-feira, outubro 16, 2007 ::
Pede pra ir embora Número 1!
Como deve ter dito o Claytão se não me engano: "Não é o melhor filme do ano, mas é o filme do ano" :: Vinicius Aguiari, - 4:51 PM [+] :: ●
:: Vinicius Aguiari, - 12:00 PM [+]
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:: segunda-feira, outubro 15, 2007 ::
:: Vinicius Aguiari, - 6:24 PM [+]
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:: sábado, outubro 13, 2007 ::
:: Vinicius Aguiari, - 12:22 AM [+]
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:: quarta-feira, outubro 10, 2007 ::
:: Vinicius Aguiari, - 6:22 PM [+]
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:: segunda-feira, outubro 08, 2007 ::
:: Vinicius Aguiari, - 5:54 PM [+]
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:: quinta-feira, outubro 04, 2007 ::
:: Vinicius Aguiari, - 12:38 PM [+]
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:: quarta-feira, outubro 03, 2007 ::
:: Vinicius Aguiari, - 5:23 PM [+]
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