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::  terça-feira, fevereiro 19, 2008  ::



E a ilha então se curva?
 

:: Vinicius Aguiari, - 4:14 PM [+] ::

Alguém na Folha OnLine pensa como eu



Reparem no triplo "X" no chapéu da matéria. Uso os mesmos X´s para assuntos de emails não determinados e para preencher campos do admin no site. Inclusive, também por gafe, já os publiquei online. Anyway, espero que não tenha sido você, Thiaguito bichinha, o autor da façanha.

 

:: Vinicius Aguiari, - 10:21 AM [+] ::

::  sexta-feira, fevereiro 15, 2008  ::


E tem essa ainda para hoje, os pequenos doc´s que a mag inglesa Daze produziu sobre a temporada e a gravação no novo disco do CSS no Brasil.
 

:: Vinicius Aguiari, - 3:50 PM [+] ::

O Gângster



Já assistiu ao filme onde o diretor Ridley Scott conta a história de Frank Lucas, um dos maiores traficantes americanos de heroína, durantes os anos 60, no Harlem ? Segundo Lucas, ele chegou a vender até um milhão de dólares de dope em único dia.


No longa, Lucas - Denzel Washington - é retratado como um homem nobre, discreto, duro porém educado, de principios familiares. Após preso, o traficante troca colaborações com o investigador Richie Roberts - Russell Crowe - ajudando no combate a corrupção na policia em troca da redução de sua pena.


O próprio Lucas confirmou a Susannah Callahan, em artigo no New York Post, que somente 20% do filme é verdade. Já para Sterling Johnson Jr, juiz federal do Departamento de Narcóticos na época, somente 1% do filme é fato e 99% são Hollywood. Polêmicas a parte, o filme é bom. Gangsteres e traficantes no cinema costumam produzir bons resultados – lógico que quando retratados com critérios - vide a trilogia de O Poderoso Chefão, adaptação do romance de Mário Puzzo ou Profissão de Risco, história de George Jung - o homem que seria bom em qualquer coisa que fizesse e responsável pela disseminação da cocaína nos Estados Unidos também nos anos 60.

Indo mais fundo, a New York Magazine promoveu um encontro entre Lucas e Nicky Barnes, seu concorrente na época, este sim imperdível. Após trinta anos sem se falarem, os dois trocam elogios sobre quem tinha a heroína mais pura do pedaço. Foda! Histórias que só Nova York produz, pena que o cinema às vezes as distorce para ficar mais emplastoso.
 

:: Vinicius Aguiari, - 3:25 PM [+] ::

::  quarta-feira, fevereiro 13, 2008  ::

A top do Myspace

Só para deixar registrado aqui - e garantir que o furo foi meu - pois isto pode reverberar.

Mallu Magalhães é a artista nacional com o maior número de acessos no MySpace. A jovem que não tem disco gravado e realizou somente dois shows em sua carreira já bateu a casa dos 175 mil acessos em sua página, deixando para trás nomes consagrados do pop nacional como Marcelo D2 – 123 mil -, Pitty – 103 mil –, e o Cachorro Grande – 56 mil.

Mallu só perde para os grupos nacionais de projeção internacional, como Cansei de Ser Sexy – 2,661 milhões -, Sepultura - 940 mil – e Bonde do Role - 706 mil. De acordo com uma primeira impressão, finalmente o fenômeno do hype se concretizou no Brasil. Agora resta esperar para ver se ele se consolida.
 

:: Vinicius Aguiari, - 3:46 PM [+] ::

::  quarta-feira, fevereiro 06, 2008  ::

Performers - Ascenção e queda





A semente


Foi Elvis Presley, e sua pélvis, o primeiro a descobrir a importância da sincronia entre o canto e a dança para conquistar as massas. Antes de Elvis, os musicais e o cinema americano já ensaiavam passos sincronizados à música, porém, nunca havia combinando de forma tão violenta sex-appeal com personalidade marcante.

Elvis, como Britney Spears, teve uma juventude fulgorosa, rápida e enérgica, que logo sentiu as conseqüências do excesso. O consumo abusivo de álcool e anfetaminas acabaram com o rosto e a silhueta pueril do rei do rock - como Britney - dando lugar a um homem gordo, de costeletas, olhar penetrante e timbre grave.

Junto com a decadência de Elvis, as décadas de 60 e 70 trouxeram também a ressaca de paz e amor do movimento hippie e o aspecto quadrático do punk. Se no primeiro, os cantores eram desleixados demais para serem sexys, vide Janis Joplin e seu sovaco cabeludo; no segundo eram travados demais para serem considerados libidinosos - exceção feita a Iggy Pop, um dos maiores performers pop de todos os tempos.

As árvores



Quase trinta anos após o surgimento de Elvis, a história do pop chega a sua primeira década sinérgica, os anos 80. Com os frutos plantados pela revolução sexual da geração hippie e a adoração pelas luzes das noite e boemia deixados pelos punks, os anos 80 pariram o conceito de performer como o conhecemos hoje. E aqui dois ícones são obrigatórios, espécies de He-Man e She-Ha da música pop, ambos começando com M, Madonna e Michael Jackson.

De educação católica, Madonna Louise Veronica Ciccone esteve às vésperas de ser excomungada pelo papa João Paulo II. Abordando temas políticos, sexuais e religiosos em sua música, a cantora atingiu a consagração com seu segundo álbum, "Like a Virgin".

Unindo sua cabeleira loira e corpo esbelto à performances extremamente insinuantes - e até então inéditas - Madonna era tudo o que uma mãe não queria ter como filha, e tudo o que as filhas gostariam de ser como mulher. Para polemizar ainda mais, a cantora lançou em 1991 lançou o filme "Na cama com a Madonna". Resultado: Madonna se tornou a cantora mais rica da história da música pop de acordo com a revista Forbes e o Guinnes Book. Sua fortuna é estimada em 850 milhões de dólares.

No lado masculino da história, Michael Jackson surgiu junto com seus irmãos no Jackson 5. Testemunhas de Jeová por criação, os Jackson lançaram seu primeiro disco pela Motown, lendária gravadora americana de musica negra. Porém, o pequeno Michael se destacava mais do que o restante do grupo e, em 1979, após algumas investidas solo, deixou definitivamente os Jacksons.

Dono de suingue e gingado negros por natureza, Michael inventou o passo mais conhecido da história da música pop, o Moonwalk, onde ele se deslocava para trás apesar da aparente ilusão dos passos progressivos. Em 1982, o cantor lançou seu segundo álbum, Thriller, disco mais vendido da indústria fonográfica mundial. Porém, discussões sobre sua sexualidade e envolvimento em acusações de pedofilia acabaram por deixar a música do rei do pop em segundo plano durante a década de 90.

Os frutos



Como herança, os Jackson 5 e Michael deixaram uma fagulha para os produtores que se questionaram: "Se um Jackson poderia fazer aquilo, por que não colocar vários garotos lado a lado para para fazer o mesmo?". Da investida surgiram boys bands como New Kids on The Block, Menudos, Backstreet Boys e o N´Sync. Apesar de faturar milhões com estes lançamentos, o caráter manufaturado e efêmero de tais grupos não lhes reservam maiores páginas dentro da enciclopéida do pop.

Se os anos 80 criaram o conceito de performer em torno do casal Michael / Madonna, os 00´s também tiveram sua versão do estilo. Mais romanticos, porém, não menos provocativos, Justin Timberlake e Britney Spears tiveram seu curto namoro exposto aos quatro cantos do mundo pelas lentes dos paparazzis.

Crescido sobre a terra onde Elvis está enterrado, em Memphis, nos Estados Unidos, Justin surgiu junto com seu ex-grupo, o N´Sync. Porém, foi após o termino da boy band que o jovem passou de um menino insosso para um dos maiores sex-symbols contemporâneos. Com hits como SexyBack e My Love e What Goes Around... Comes Around, as performances de Justin renderam, além das da primeira posição na parada americana, mulheres como Cameron Dias e Jessica Biel.

Já Britney não seguiu a mesma linha ascendente de seu ex-namorado. Tendo, na epóca de seu surgimento, sua virgindade como objeto de desejo da população masculina mundial, Britney mixava personalidade infantil a um corpo extremamente bem torneado - uma verdadeira lolita. Sua coroação veio em 2003, selada por um beijo caliente, transimitido aos quatro cantos do mundo, na boca de Madonna, no Video Musical Awards da MTV americana. Porém, seguindo a máxima que todo ápice é seguido pela decadência, Britney sucumbiu, e no seu caso não foi somente sua música, mas seu corpo também caiu.

Em 2005, Britney teve seu primeiro filho, com o seu ex-bailarino Kevin Federline. Com o fim do relacionamento, Britney não conseguiu a guarda da criança e disto vem todo seu inferno astral. Longe do equilibrio, Britney passou a ser encontrada bêbada, acima do peso e até raspou a cabeça em uma tentativa desesperada de chamar a atenção. Seu retorno foi programado para setembro de 2007, novamente em um VMA, entretanto, no palco, o que se viu foi uma Britney lenta, fora de forma, ritmo e desafinada. Foi a última pá de terra arremessada sobre o caixão da estrela pop.

A história mostra que a ascenção meteórica dos maiores performers da música pop sempre foi seguida por decadência e longas crises intermináveis - será Justin outra exceção? - Talvez por excesso de sucesso, talvez seja este o preço que se pague por tamanha ousadia e sex-appeal. Porém, no cenário todo uma star permanceu irretocável, pois foi sempre autêntica e legitima, e neste caso não existem armas contra. Como no jogo de xadrez, o rei se vai mas a rainha sempre será a peça mais importante. Por isto, Madonna sempre será a rainha das performances e de todo o pop.
 

:: Vinicius Aguiari, - 5:53 PM [+] ::

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