![]() Malluuu... Ela está causando frisson na imprensa. Só ontem estava na capa da Ilustrada e no gratuito Metro, em uma entrevista pingue-pongue. Não gratuitamente, Mallu Magalhães é a melhor revelação, legitima, que o hype poderia ter encontrado. E esqueça as poeiras que virão na cauda do cometa. Mallu é doce e inocente, meiga e infantil, cute, a namorada que todo garoto indie gostaria de ter aos quinze anos. Ou senão, aquela garota com inteligência acima da média e peitos abaixo da medida, que acaba deixada de lado durante toda a puberdade. Talvez isto explique, em parte, o talento e inspiração da menina. Mas elas se vingam, passam todos os intervalos das aulas imaginando maneiras de deixar para trás as meninas de cabelo comprido, brincos de argola e celulares multicoloridos. Aposto que dia 7, quinta-feira, o Millo terá uma fila digna das noites de sábado. Azar dos marmanjos que a garota vai estar acompanhada dos pais. Pensando bem, melhor assim, Mallu surgiu para ser admirada.
:: Vinicius Aguiari, - 10:37 AM [+] :: ● :: segunda-feira, janeiro 28, 2008 ::
![]() Little Miss Sunshine 2008 Uma das primeiras impressões que tive de Juno – pronuncia-se como escreve – foi: “Vinicius, você está velho de mais para cair nas armadilhas do hype”. Abertura cheia de ilustrações no estilo Waking Life, trilha assoviável, tudo colorido demais para adolescente americano ver, até que se chega à cena inicial de sexo, onde a personagem perde a virgindade. Pensei então: “lá vem pornografia juvenil no estilo de Ken Park ou Aos Treze. Belo programa para um sábado a noite acompanhado de sua garota!”. Engano novamente. Juno é limpo e não apela para o erotismo barato. Para justificar o hype, restava somente uma alternativa: uma lista enorme de referências à música e cultura pop. E elas até existem, porém, apesar de citar Stooges, Sonic Youth e Dario Argento, o filme não é nada que se compare ao prolixismo pop de longas como Alta Fidelidade, Quase Famosos ou Escola do Rock. A esta altura então me pego a pensar: “Sem sexo, drogas ou rock´n roll, bosta de filme sobre a juventude. Devia estar na outra sala vendo Paranoid Park, alguma coisa madura para cabeças cruas", e devia mesmo. Porém, em Juno, a personagem principal amadurece ao longo do filme, de maneira cômica e dramática. Para se livrar da gravidez indesejada, Juno - Ellen Page - encontra uma solução tão prática e rápida quanto foi perder sua virgindade. Sem coragem para enfrentar o aborto, a garota decide doar a criança para um casal infértil. Porém, nesta caminhada, Juno envolve-se com o futuro pai de seu filho, em uma mistura de atração e amor fraterno. Acuado, o personagem de Jason Bateman, Mark Loring, descobre o fracasso de seu casamento e a compulsão de sua esposa, Vanessa Loring, interpretada por Jennifer Garner, por sua carreira, filhos e a estabilidade de uma casa luxuosa fadada ao tédio. Na verdade, o que justifica todo o hype do filme não é o sexo, a gravidez na adolescência ou referências a cultura pop, mas o salto de maturidade e explosão da personagem em seu momento catártico, algo comparável com o também independente e premiado no ano passado Little Miss Sunshine. Não vá ao cinema estimulado pelo hype, nem espere encontrar sexo ou rock´n roll. Juno é genérico, porém, apesar da verborragia e energia de sua protagonista, não imaturo. :: Vinicius Aguiari, - 11:40 AM [+] :: ● :: quinta-feira, janeiro 24, 2008 ::
:: Vinicius Aguiari, - 10:10 PM [+] :: ● :: sexta-feira, janeiro 11, 2008 ::
BALADA FRACA...
![]() :: Vinicius Aguiari, - 6:42 PM [+] :: ● :: sexta-feira, janeiro 04, 2008 ::
![]() :: Vinicius Aguiari, - 3:54 PM [+] :: ●
:: Vinicius Aguiari, - 12:12 PM [+]
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:: quinta-feira, janeiro 03, 2008 ::
:: Vinicius Aguiari, - 4:18 PM [+]
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:: Vinicius Aguiari, - 11:30 AM [+]
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