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::  sexta-feira, março 20, 2009  ::

Este blog mudou-se



Acesse o novo Discoteca de Discussões em

www.discods.blogspot.com

bye bye!
 

:: Vinicius Aguiari, - 11:12 PM [+] ::

::  terça-feira, janeiro 13, 2009  ::

A Primeira IUTBF DE 2009


É isso ai galere, para começar o ano em grande estilo, a I Used To Be Famous mais uma vez desembarca na Torre recheada de atrações. E, em sua primeira edição 09, a expectativa é que a fila congestione a entrada do clubinho na Mourato Coelho.

Para acalmar os nervos de Mariana, Amanda promete conciliar melodias pops e adocicadas no começo da balada. No recheio do sanduíche, os papéis se invertem. O miguxo Guilherme Tosetto assume as pick-ups a fim de animar a pista com hits deste e de outros tempos. Por último, Vinicius Aguiari e Luis Cardinale literalmente sobem a torre para disparar hinos de várias gerações. A dupla também promete a honor short-set em homenagem a Ron Asheton, incendiário guitarrista do Stooges encontrado morto no último dia 6. Se preparem para versões de I Wanna Be Your Dog, Shake Apeal e Search & Destroy. É isso, você já sabe. Essa é a I Used To Be Famous. Se o mundo é um moinho, nossa pista é uma centrífuga. Venha e confira!



SERVIÇO:
I Used to Be Famous @aTorre
Quando: Sábado, dia 17/01, às 23h
Local: Rua Mourato Coelho, 569 - Pinheiros (http://tinyurl.com/6y5a8l)
Preço: R$ 10 de entrada ou R$ 20 consumação
http://www.flickr.com/photos/IUTBF

 

:: Vinicius Aguiari, - 8:27 PM [+] ::

::  segunda-feira, dezembro 29, 2008  ::

Melhor show de 2008

para não passar em branco



1º - The National, no Tim Festival
2º - Interpol, no Via Funchal
3º - Peter, Bjorn & John, no Studio SP
4º - Foals, no Planeta Terra (só vi o final)
5º - Jesus & MaryChain, no Planeta Terra
 

:: Vinicius Aguiari, - 9:43 PM [+] ::

::  terça-feira, dezembro 16, 2008  ::


Finalmente, eu na Mojo. Em edição dupla. Não sei quem é o Thiago Cruz. Na verdade, são duas histórias indepentes. Os caras da Mojo preferiram lançar assim. Por mim, tá tranquilo. Comecei a escrever essa história há mais de um ano atrás. Não havia nem voltado ao Brasil. Existem alguns erros de pontuação e algumas frases se estendem um pouco demais. Precisava de um retoque final. Mas tudo bem, também existem momentos que eu acerto o ritmo e transmito a pungência da coisa. Vamos deixar de enrolação. É meia noite e ando trabalhando muito. Cola aqui e faz o download da parada. Paga nada mermão! É grátis meshmo!
 

:: Vinicius Aguiari, - 11:51 PM [+] ::

::  quarta-feira, novembro 26, 2008  ::

IUTBF - UM ARRASO



mais aqui.

Este blog vai morrer em 2009. Tenho dito.

 

:: Vinicius Aguiari, - 7:59 PM [+] ::

::  segunda-feira, novembro 17, 2008  ::

I Used to Be Famous na Torre



Depois do hiato, a tormenta. Após alguns meses de intervalo, a I Used to Be Famous, a festa mais foda dessa selva sonora, está de volta. E desta vez a celebração acontece no club A Torre. Comandando as pick-ups, além do já conhecido Trio Ternura, Guilherme Tosetto, Geovanna Morcelli e Vinicius Aguiari, acompanham os "anfitriões convidados", Mariana e Marquinhos. Saindo dos speakers, rock, indie, 80´s, 90´s, electro, electrofunkpsicodance, tosquices garageiras, new rave e trilhas de filmes italianos. Somente os mais bonitos do Brasil! Venha e confira com as meninas dos seus próprios olhos. Porque corações são as coisas mais fáceis de serem quebradas em uma pista de dança. Pisa no meu com seu salto alto bitchie! Is we on the tape!

SERVIÇO:
I Used to Be Famous @ ATorre
Quando: Sábado, 22/11, às 23h
Endereço: Rua Mourato Coelho, 569 - Pinheiros
http://tinyurl.com/6y5a8l
Preço: R$ 15 consumíveis
http://www.flickr.com/photos/IUTBF
 

:: Vinicius Aguiari, - 7:15 PM [+] ::

::  segunda-feira, novembro 10, 2008  ::

Planeta Terra 2008

Jesus & Mary Chain - apresentação redonda, clássica, sem deslizes, mas não muito empolgante. Talvez devido ao som que soava baixo em algumas áreas da platéia. Se os irmãos Reid tivessem cometido algumas de suas extravagâncias clássicas, talvez pudesse ter sido mais divertido. Ponto alto para "Some Candy Talking", "Head On" e "Cracking up". "Just Like a Honey" sentiu a falta do backing volcal feminino ecoando ao fundo. Nota 9

Foals - vi os dez minutos finais e nem prestei muita atenção, mas estava animado. As batidas quebradas se misturam às luzes palco ao fundo colocando a galera para dançar.

Offspring - admito que não tenho mais idade para isso, mas, entre apostar nas velhas dos californianos e nas nunca escutadas do Spoon, fiquei com os primeiros. E fiz certo. Do lado do bar, bebi algumas cervejas ao som de "Come out and Play", "All I Want", "The Kids Aren´t Allright". Apesar de quarentões, Dexter Holland e Noddles mostraram que são os caras certos para palcos grandes em lugares abertos. Nota 9

Breeders - existem pessoas que fazem a história da música pop _com sua imagem, comportamento e talento_, e outras que somente passam por ela. Além dos irmãos Reid, do Jesus & Mary Chain, Kim Deal era a outra pepita do festival. Sem consumir álcool e acima do peso, mas ainda linda (eu acho), Kim estava simpática e bem-humorada durante toda a apresentação. Nada de roteiro ou riscas durante o show, empatia total com o público. "Divine Hammer", "No Aloha", "Drive in the 9" e "Cannonball" fizeram uma apresentação histórica. As novas "Mountain Battles" e "Regalame Esta Noche", tocada no bis, fecharam o bloco. Faltou alguma coisa? Se tivessem tocado Gigantic, o galpão poderia ter vindo abaixo. Nota 9,5

Kaiser Chiefs - fazer a história do pop não necessariamente é o papel de Ricky Wilson, o vocalista do grupo inglês Kaiser Chiefs. Wilson parece um típico inglês comum, se veste como um cara comum e faz música para pessoas que gostam do comum. Porém, estava na hora certa no lugar certo. Auxiliado pelo som alto do festival no final (por que os produtores insistem em guardam os decibéis para o fim mesmo a última banda não sendo a melhor?), "Every Day I Love You Less and Less", "I Predict a Riot" e "Modern Way", todas do primeiro disco do grupo, lançado em 2005, animaram a platéia e fecharam a noite com estilo. Mas nada suficiente para ser lembrado daqui a cinco anos. Nota 9

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:: Vinicius Aguiari, - 3:36 PM [+] ::

::  quarta-feira, novembro 05, 2008  ::

Heidi Klum na propaganda do Guitar Hero World Tour



Magavilha né? Isso é o que eu chamo de creme!
 

:: Vinicius Aguiari, - 11:42 AM [+] ::

::  sexta-feira, outubro 31, 2008  ::

Cabeça ligada

Há uma semana praticamente do Planeta Terra e a apresentação do (histórica?) do Jesus and Mary Chain...

Essa música deve estar na lista das 20 mais fodas de todos os tempos, hein?




C
As soon as I get my head 'round you
I come around catching sparks of you
I get a little 'lectric charge from you
A second hand living it just won't do

F G
And the way I feel tonight

C F
I could die and I wouldn't mind
G
And there's something going on inside
C
Makes you wanna feel
Makes you wanna try
F G
Makes you blow the stars from the sky

C
And I can't stand up I can't cool down (F) (G)
C F G
I can't get my head off the ground

C
As soon as I get my head 'round you
I come around catching sparks of you
And all I ever got from youIs all I ever took from you

F G
And the world could die in pain
C F
And I wouldn't feel no shame
G
And there's nothing holding me to blame
C
Makes you wanna feel
Makes you wanna try
F G
Makes you blow the stars from the sky
C
And I'm taking myself to the dirty part of town
F G C
Where all my troubles can be found
F G I say yeah, yeah

C
I'm taking myself to the dirty part of town
F G
Where all my troubles can be found
C
Makes you wanna feel
F G C
Makes you wanna blow the stars from the sky

 

:: Vinicius Aguiari, - 7:44 PM [+] ::

::  quarta-feira, outubro 29, 2008  ::

Gentalha!


é o nome do projeto de Zé Machado Segundo, sujeito lá de Pouso Alegre (MG), que teve a idéia genial de remixar as falas e as músicas do Chaves. "Fiz tudo no meu quarto de cueca em duas semanas", me disse ele. Segundo (se o nome for verdadeiro, ele também falou que trabalha em uma fábrica de sorvete na zona rural, mas fez um curso de produção por um ano no IAV, aqui em São Paulo) disponibilizou as faixas para download e no MySpace. O resultado é foda! "PunKiko" é electro punk. Já "Doce de Leite" é um remix psicodelico em ritmo caribenho. Chega lá pra ver!
 

:: Vinicius Aguiari, - 9:20 PM [+] ::

::  domingo, outubro 26, 2008  ::

O TIM 2008 melhorou, piorou, e no final saiu perdendo

É isso aí bródi. Nunca recebi tanto pra tocar para tão pouca gente

O TIM Festival resolveu bem os principais problemas da edição passada. Os horários foram respeitados e o som estava alto (a ponto de ser preciso se afastar das caixas em alguns momentos do show do MGMT).

Se nas noites anteriores, para os shows do Kayne West e Klaxons, os cambistas estavam vendendo ingressos por R$ 10, no sábado a história não se repetiu. Os atravessadores não apareceram. Somente um homem fazia à vez, elevando os preços das entradas para R$ 70 / R$ 80, dependendo da negociação.

Do lado de dentro, o espaço foi uma atração à parte. A organização montou um tablado sobre o chão do Ibirapuera e o cobriu com carpete vermelho, o que favoreceu a acústica. Os banheiros (químicos) foram instalados dentro de espaços ambientizados, com portas de madeira e pias com sabonete e cremes para as mãos _tudo patrocinado, claro_, mas melhor do os sanitários de muitas casas noturnas por aí.

Visto isso e apesar da escalação meia boca, onde o TIM errou para justificar o baixo público do evento? Justamente em dividir as atrações em tantos dias e em repassar o custo para o público, esquecendo-se que o TIM Festival se trata essencialmente de uma ferramenta de marketing. Se os ingressos fossem vendidos a R$ 100 por noite, certamente o espaço teria sido mais bem preenchido.

O Brooklin dos mestrandos


O barítono Matt Berninger

Apesar de não ter sido anunciada com alarde, o National, provavelmente, foi a melhor atração do evento. Digo "provavelmente", pois não vi as outras. E já que não vi as outras, posso afirmar que foi a melhor (pelo menos das que vi hehehe).

O vocalista Matt Berninger parece o tipo de cara que deu um tempo no mestrado para começar uma banda. Ao vivo, os cinco membros da banda ganham o reforço de três outros músicos (trompete, trombone e violinos).

Berninger, resultado do cruzamento de um Jarvis Cocker com um Ian CurtisO grupo abriu a apresentação com “Start a War”. Em seguida, emendaram “Brainy”, ambas do disco mais recente, “Boxer” (2007). Ao vivo, Berninger é contido e simpático, economiza nos trejeitos enquanto troca palavras e recebe presentes do público. O baterista rege a banda como o motor de um Lincoln executivo, em um passeio onde as guitarras distorcidas somadas aos sopros e o violino produzem uma massa sonora densa e de peso. “Apartment Story” e “Racing Like a Pro” dão sucessão ao show.

Em seus momentos de maior entrega, o mestrando Berninger chega a lembrar um Ian Curtis. O vocalista bate fixadamente a garrafa de água contra as caixas de som de retorno e mexe os braços com estranha sincronia. A harmonia crescente de “Fake Empire”, que começa com os acordes de teclado, seguido pelos vocais, bateria e os sopros, soa épica. O National fez um show catártico, talvez como não se tinha visto, no Brasil, desde o Arcade Fire, no mesmo Tim, em 2005.


O Brooklin dos calouros

Andrew VanWyngarden abriu mão do visual colorido durante o show em São Paulo
Boa parte do público da noite foi vestido a caráter para ver o MGMT, principal atração da noite. Faixas na cabeça, coletes de couro, batas coloridas e lipsticks fluorescentes foram os trajes mais usados por uma horda de fashionistas e órfãos das raves de psy.

No palco, a banda de Ben Goldwasser (tecladista) e Andrew VanWyngarden (guitarras) tinha praticamente o dobro da quantidade de luz e volume de som das bandas anteriores. Bom para eles, que exploraram os recursos em suas bases longas e viajandonas.

Se o Klaxons foi a banda de 2007, o MGMT é revelação de 2008 para essa vertente colorida do indie rock. Mérito dos caras que em uma listas das dez músicas do ano, eles estejam presentes com duas: “Kids” e “Time to Pretend”. Porém, ambas, que são dançantes, coloridas e alegres, soam distoantes do resto do trabalho do grupo.

Ao vivo, VanWyngarden e Goldwasser também soam tímidos (o tecladista mal participa dos backing vocals) e acabam perdendo espaço para o outro guitarrista e o baterista do grupo, que toca rápido e pesado, uma versão hipponga de um jovem Dave Grohl.

Após cerca de 45 minutos de show, a banda emenda as duas músicas que todo mundo esperava e incendeia a platéia, que volta a dançar e sacudir. Mas já era tarde. O MGMT deixa o palco sem ter o que trazer de volta para o bis. E não voltam. Nada usual para o desfecho de um festival de grande porte.

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:: Vinicius Aguiari, - 2:30 PM [+] ::

::  sexta-feira, outubro 17, 2008  ::

Capas como você nunca as viu antes







Mais no site da NME.
 

:: Vinicius Aguiari, - 4:40 PM [+] ::

::  segunda-feira, outubro 06, 2008  ::

Vote for Obama
É isso ai Terry. Ainda quero ser fotografado nú no salão oval.


Obama parece um sujeito boa pinta, bem relacionado. Mas como será caso ele se eleja presidente dos EUA? Vai continuar brother do Terry Richardson?




E a mãe do Terry...
Obama is hot, come to me sexy!



será que ela vota no Obama também?

O Homer até tentou, mas parece que não deu muito certo.




"Isso não pode estar acontecendo. Não na América, talvez em Ohio"

E o Mr. Playback, Kele Okereke, também apoia Obama. Faz um favor ai parceiro. Aperta o play que eu vou começar a dançar Ainda bem que ele vota na Inglaterra, ou na Nigéria. Fuck off idiot!
 

:: Vinicius Aguiari, - 3:20 PM [+] ::

::  sábado, outubro 04, 2008  ::

Onde a Coruja Dorme




Depois do CD / DVD tributo, com participações de Marcelo D2, Dicró, Nação Zumbi e Luiz Melodia, ao ilustríssimo Bezerra da Silva, em breve deve pintar "Onde a Coruja Dorme", documentário sobre o cantor falecido em 2005. Parece coisa fina. Saca só.
 

:: Vinicius Aguiari, - 6:53 PM [+] ::

::  terça-feira, setembro 30, 2008  ::

Luis Cardinale e os Delmonicos



Essa é a capa provisória do EP do Luis que ele deve lançar em breve. Segundo o próprio, a arte foi inspirado no Sticky Fingers, dos Stones. Já para o nome, Cardinale buscou inspiração em Neil Young & The Crazy Horses e Elvis Costello e The Attractions. O cara é foda. Dá uma conferida no MySpace do brother.
 

:: Vinicius Aguiari, - 7:20 PM [+] ::

::  segunda-feira, setembro 15, 2008  ::

From Camdem to Tottenhan





O vídeo foi feito a bordo do 134, ônibus que faz o trajeto entre Camdem, reduto de punks, rockers e da Amy Winehouse, ao norte, até Tottenhan Court Road, onde a Oxford Street se encontra com a Charing Cross Road e a linha vermelha (leste-oeste) com a preta (norte-sul). Definitivamente, onde as coisas acontecem em Londres. Com excelente edição e trilha.
 

:: Vinicius Aguiari, - 11:30 PM [+] ::

::  sábado, setembro 06, 2008  ::

Peter Bjorn & John VS Pixies


VS

Não há como negar, os caras bebem aqui também...
 

:: Vinicius Aguiari, - 11:50 PM [+] ::

::  sexta-feira, agosto 08, 2008  ::

The Moment After the Show

Foi uma idéia do fotográfo Matthias Willi: registrar o artista após a performance no palco, a cara de esgotamento, relaxo ou satisfação do dever comprido. O bom é que Willi só selecionou pérolas para o projeto. Mr Lorrrd Pop (Stooges), John Stargasm (Ghinzu), Niki Oliveri (Mondo Generator), Josh Homme (QOTSA), Danger Mouse e Cee-lo Green (Gnarls Barkley).


Madona? Mrs Ostenberg comeu muito mais gente e ainda parece mais inteiro que a loira










O trabalho completo está aqui.
 

:: Vinicius Aguiari, - 9:11 AM [+] ::

::  sábado, agosto 02, 2008  ::

Maratona 2° Semestre - O que ver

A que chegamos ao segundo semestre e com ele a tão prometida maratona de shows internacionais, nossa versão do verão europeu. Com tantas alternativas, (segundo a agenda do Lúcio Ribeiro são cerca de 40!) é melhor preparar o bolso. Abaixo algumas dicas do que é vale a pena desse caldo todo, seja para comprar os tickets ou escolher qual palco se posicionar em caso de apresentações ao mesmo tempo. Vamo lá!

PETER, BJORN & JOHN




Atrações do Invasão Sueca, o trio de Estocolmo trará a originalidade que emana dos ares gelados da terra com as loiras mais calientes do globo. Caso você os conheça somente pelo hit Young Folks e o assovio que assolou o inconsciente coletivo em 2006, prepare-se para Big Black Coffin, Amsterdam e It´s Beats Everytime. Anos a frente do futurismo New Rave.
Quando: 23/24 setembro
Onde: Studio SP
MySpace: www.myspace.com/peterbjornandjohn

SHOUT OUT LOUDS


Indo direto ao ponto, o Shout Out Louds é a banda da trilha da propaganda do Fiat Punto. Lembrou? Na bagagem eles trazem dois bons dicos, Howl Howl Goff Goff (2003) e Our III Wills (2007), embalados por teclados ala Cure e batidas retas de violão. Simples e eficiente. Prepare-se para The Comeback, Go Sadness, Oh, SweetHeart, doses delicadas de melancolia.
Quando: 23/24 setembro
Onde: Studio SP
MySpace: www.myspace.com/shoutoutlouds

JUSTICE

Xavier de Rosnay e Gaspard Auge fazem um set dançante amparados por uma parede de Marshall´s com uma cruz luminosa bombando à frente, são donos do hit Dance, o clipe de Stress foi proibido na França por incitar a violência e o duo diz ainda não saber o que será do futuro da banda após a apresentação no Brasil? Melhor ver antes que acabe e tomará que depois acabe para se desvanecer no auge.
Quando: 26/09
Onde: Skol Beats
MySpace: www.myspace.com/etjusticepourtous

MUDHONEY

A banda de Mark Arm, a melhor tradução que o garage rock encontrou nos anos 90. Antes embriões e agora vovozões do grunge. Pedradas como Hate the Police, Into the Drink, You Got It, Touch, I´m Sick saem diretas da garganta de Arm para se fundir a distorção das Mustangs. Diversão garantida. Retratos de um tempo quando ser loiro, cabeludo e maluco era tudo. Rock puro, só isso.
Quando: 11 e 12/10
Onde: Clash (SP), Londrina e Goiânia
MySpace: www.myspace.com/mudpop

THE NATIONAL



Donos de um dos melhores discos de 2007 (Boxer) o quinteto nova-iorquino não é a mais alardeada atração do Tim Festival, mas, por enquanto, a melhor. A voz de barítono de Matt Berninger, misturada às influências indies, os pianos e às letras difusas sobre amor, guerra, dinheiro e vida de escritório fazem da banda uma das principais atrações do pop contemporâneo. Caso Leonard Cohen não compareça, somente eles para salvaro à beira do fracasso Tim Festival.
Quando: 25/10
Onde: Tim Festival
MySpace: www.myspace.com/thenational

THE HIVES


Apesar de formado nos primórdios dos 90, os suecos somente despontaram em meio ao turbilhão de bandas do novo rock pós Strokes, em 2001. Porém, eles estavam no pacote certo com seus terninhos cortados e riffs garageiros. Peculiar somente as carecas e bigodes de alguns integrantes da banda. Quem não se lembra da pegajosa Hate to say you I told you so ou Supply the Demand, ambas de Veni Vide Vicious? Após este ainda vieram Tyrannosaurus Hives (2004) e o mais recente The Black and White Álbum (2007). As apresentações ao vivo costumam ser tão enérgicas quanto os registros de estúdio.
Quando: 06/09
Onde:
Orloff Festival
MySpace:
www.myspace.com/thehives

Yo La Tengo


Banda alguma hoje, recém-formada, cogita um dia atingir mais de 20 anos de estrada. Dez já seria muito. Talvez a receita do Yo La Tengo se baseie no casamento de seu vocalista, Ira Kaplan, com a baterista Geórgia Hubley. Nada usual também, convenhamos. Aliando as melodias mais doces do Kinks com ruídos, microfonias e sussurros do Velvet Underground o trio já embalou muitos romances. O Yo La Tengo é o tipo de banda que faz você querer ter uma namorada.
Quando: setembro / outubro
Onde: a confirmar
MySpace: www.myspace.com/yolatengo

Jesus & Mary Chain

Tenho amiga que até trocou a data do casamento para não coincidir com o Planeta Terra
A esta altura o estimado leitor já notou que entre os grupos recomendados não há muito espaço para o hype. Afinal, você trabalhou o mês inteiro, dá valor no seu dinheiro e, já que é para ver um show de rock, melhor que seja um antológico. Cá estamos. Os excêntricos irmãos Reids do Jesus & Mari Chain. Ícones do pós-punk britânico, mentores do conceitual Psycho Candy (que levou aos extremos da distorção o Wall of Sound de Phil Spector), donos de hinos como Just Like Honey, Head On, Darklands e Never Understand. Mesmo se a banda vier e decidir tocar de costas para o público como ousou fazer em seus tempos áureos, ainda vale mais que uma apresentação do Klaxons.
Quando: 08/11
Onde: Planeta Terra
MySpace: www.myspace.com/thejesusampmarychain

continua...
 

:: Vinicius Aguiari, - 7:23 PM [+] ::

::  quarta-feira, junho 25, 2008  ::

Por onde andam os coronéis da moda?

Modelo desfila peça da nova marca da FH, nova marca de Fause Haten na edição Verão 2009 da SPFW
Quem esteve lá se lembra, durante a penúltima SPFW (edição Inverno/2008), do frisson causado pelo anúncio da compra das marcas Fause Haten, Herchcovitch; Alexandre, Herchcovitch; Jeans, além da Zoomp pelo grupo I´M (Identidade Moda).

Tudo era informado com grande alarde e euforia. Era o salto da moda brasileira para o topo das principais passarelas mundiais. Finalmente, nossos estilistas seriam novos Valentinos, Jacobs, Guccis. São Paulo se tornaria a nova Milão, Paris, Tókio, Nova York.

Os coronéis da moda passeavam pela Bienal felizes de seus feitos. Eram o foco dos flashs e carregavam a segurança (prepotência) que só os coronéis são capazes. Apesar de terem comprado algumas das mais significativas grifes brasileiras e serem os patrões de estilistas talentosos, não abandonavam as tradicionais camisas de algodão cru de seus condados. Em reuniões secretas, sugeriam antigas bailarinas como futuras garotas propagandas. Era como ter encontrado o último poço de petróleo ainda inexplorado. Até o ministro da cultura caiu na história. O vilarejo iria se transformar em uma metrópole e todos passariam a ser ricos, bem vestidos e elegantes.

Porém, os planos não saíram como o planejado. Os compromissos não foram honrados e, logo, passaram a ser rompidos.

Alexandre Herchcovitch foi o primeiro, em abril passado, a revelar que as negociações não haviam se concretizado.

Em seguida, foi a vez da Zoomp, a qual tinha sua coleção assinada pelo próprio Herchcovitch, sentir os efeitos do estrangulamento de suas finanças. A tradicional marca do raio não suportou e, às vésperas de pisar mais uma vez na passarela, o grupo I´M anuncio que a marca não participaria do evento, na ausência mais significativa da SPFW.

Agora, já no decorrer da atual edição da semana, Fause Haten se desligou do controle criativo de sua grife. Como Marcelo Sommer, que também vendeu sua marca e depois foi afastado do controle criativo da mesma, a negociação de Fausen foi concretizada. E Fause deixou para trás, com o coração partido, sua antiga marca e desfilou a nova FeagHa (FH), de maneira independente.

E os coronéis, sedentos e ansiosos, vieram, compraram e levaram tudo. E ninguém sabe ao menos pra onde. Como forasteiros que invadem o Mato-Grosso, o Pará, Roraima, o Tocantis, o Amazonas e o Acre e devastam tudo, voltando pra casa em suas camionetas importadas enquanto os caminhões se encarregam do trabalho sujo. Pelo menos roupas não são como árvores. Mãos às obras meus caros.
 

:: Vinicius Aguiari, - 5:37 PM [+] ::

::  terça-feira, junho 10, 2008  ::

Calcinhas, gols, milhões e o Romário
Considerações sobre três das mais nobres artes do universo masculino: pegar mulher, marcar gols e ganhar dinheiro




Viver é competir. Já dizia qualquer sujeito na esquina se passando por filósofo letrado. As pessoas passam o tempo todo se auto-exigindo em busca de reconhecimento e sucesso. Já era assim no colégio, foi assim na faculdade, desnecessário dizer no trabalho. Mulheres competem como frangas para ver qual delas é águia. Ciscam e se empetecam na tentativa de voar mais alto do que permite seu ímpeto natural. Já os homens competem como macacos para ver quem é o leão do pedaço. Pulam e se atracam na tentativa de atingir a tão desejada nobreza.

Na situação masculina, imagino três situações que são capazes de despejar esta endorfina nos corpos varonis. Enumerando, seriam elas: tirar a calcinha de uma mulher, marcar um gol e alcançar o primeiro milhão. As três situações são o que existe de mais nobre em matéria de satisfação e deleite masculino.

A parte de ritos, técnicas ou trejeitos, o saque da vestimenta feminina é o último obstáculo entre as artimanhas insinceras da sedução e o deleite do sexo. Mais do que convencer a própria mulher, deixar lhe nua é como passar para trás seu pai, irmãos, avôs, a culpa, o padre e dizer a todos: "Por mais que vocês se esforçaram, cá estou eu com a sua menina!". Digo ainda, para um homem, mais do que a própria qualidade de sua performance a ser realizada em alguns minutos, o que realmente importa é a conquista, a satisfação de ter sido ele o escolhido em meio a uma multidão de candidatos. Vida é competição, mulheres são conquistas. Em rodas de amigos, mesmo que subliminarmente, troféus de luxo tatuados em egos masculinos.

O homem é um bicho bruto, nasceu para se esfolar e agredir. O avanço da humanidade o tornou civilizado (pelo menos tentou) e coube ao esporte ser a válvula de escape de seus instintos. Já dizia o juiz que julgou o caso Rycharlison que futebol é um esporte varonil, e homofobias (dele) à parte, concordo. É dentro da quadra que se enxerga a maneira de cada um de ser homem. Ou você pensa que é fácil se firmar como macho?

Quando um homem marca um gol, ele se torna o centro do universo daquele terreno, seja campo ou quadra. Verdadeiro rei do pedaço. Na situação de combate, todos os adversários foram derrotados na missão de impedir que o sujeito atingisse seu objetivo. Para os seus companheiros de camisa só resta a conclusão: "Este é o nosso homem, parte do nosso time, é dele que precisamos". Se existir no mundo feminino situação capaz de despertar tamanho sentimento me digam que serei o próximo a cortar fora meu sexo.

A última das situações, é a mais difícil delas, e, a menos que se tenha nascido milionário, é a última que vai se concretizar. E se um dia acontecer, pois a maioria esmagadora de operários deste mundo vai morrer sem saber o que é ser deixar de ser pobre. Lembro-me quando Woody Harrelson, ao interpretar o pornógrafo americano Larry Flint, em O Povo contra a Larry Flint, pergunta a personagem de Courtney Love: "Você já transou com um milionário? Pois tire suas calças que agora você vai!", ao atingir seu primeiro milhão vendendo pornografia. Não imagino o que seja isto, alias, até imagino, mas não sei exatamente. De maneira sintética, é a mais perfeita tradução de ter conseguido, ter chegado lá. Na vida, na carreira, no trabalho. Dinheiro e sucesso. Isso não é tudo, mas é um belo caminho andado.

Romário é o maior homem do mundo. Comeu mais de mil, fez mil gols e ganhou vários milhões. E ainda trouxe sozinho uma Copa. Então você me responde: "Não, Pelé é o maior homem do mundo. Comeu mais de mil, fez mais gols que Romário, acumulou vários milhões, foi eleito Rei e ganhou três copas" - nenhuma delas sozinho para relembrar -, e eu te digo que não.

Pelé não foi um bom pai. Esteve envolvido em processo de paternidade, além de ter visto seu filho, Edinho, acusado de associação com o tráfico. Já Romário, quando pensava que havia conquistado tudo, a vida lhe atribuiu um novo desafio com a sua filha Yvi, portadora de Síndrome de Down, a qual ele recebe de braços abertos, se tornando espécie de embaixador da causa.

E o baixinho, encrenqueiro e malandro Romário, revela seu caráter mais nobre, se mostrando um cara de coração gigantesco. No Rio, todos os cariocas já devem saber, porém vale salientar. Definitivamente, Romário é o maior homem do mundo. O que por ai costumam alcunhar de "O Cara". Comeu mil, marcou mil, ganhou vários milhões e ainda é um paizão.

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:: Vinicius Aguiari, - 4:02 PM [+] ::

::  sexta-feira, junho 06, 2008  ::

Adeus à independência?

Bati um papo (via e-mail) com o Hélio Flanders, do Vanguart. A entrevista está no Guia esta semana. Parece que a possibilidade de eles assinarem com o novo selo da Som Livre é bem grande. O novo disco, ou o antigo relançado, deve vir à tona em 2009. No rodapé da matéria, deixei uma pequena resenha do disco. Acho que resenhas sonoras devem tentar transmitir, através das palavras, os sentimentos provocados pelas melodias. Tudo bem que quem produziu o álbum, onde foi gravado, quanto tempo levou, se nevou ou se fez sol é extremamente relevante, mas caso a critica não tenha nenhum toque pessoal e literário, de nada servem as informações técnicas. Vanguart, o disco, é de 2007. Quando eles começaram a despontar no Myspace eu estava na gringa e confesso que torci o nariz. Demorei algum tempo a me afeiçoar até os Mp3s caírem no meu laptop. Aí a redoma caiu. Abaixo segue o que eu penso.

Vanguart - Vanguart
(Outracoisa - 2007 )
Lançado no ano passado pela revista Outracoisa, Vanguart provocou grande burburinho da critica especializada. Longe da euforia ululante da imprensa, que por vezes elevou o disco a categoria de genial, Hélio Flanders e companhia passeiam com desenvoltura pelo álbum. O clima absurdo de Semáforo, a pegada werstern de Hey Yo Silver e a melancolia dopada de Cachaça já revelam a proposta de um folk-rock distante das capitais, ligados às influências regionais, porém bastante urbano. Melodicamente, o violão de Flanders despeja levadas que vão de Beatles a Neil Young, enquanto os arranjos da guitarra de David Dafre atribuem à sonoridade contemporânea do álbum. Cantada em espanhol, Los Chicos de Ayer é uma viagem pela América Latina, dos desertos mexicanos de peiote às montanhas andinas mascadoras de coca. A dilanyana The Last Time I Saw enumera os desassossegos que o amor provoca e traça o clima de despedida do álbum, que fecha com Para Abrir os Olhos. Vanguart é exótico, original e abriu as portas para um novo estilo - o folk - dentro da cena nacional. Caso os garotos se deixem queimar, podem virar uma fogueira.

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:: Vinicius Aguiari, - 3:59 PM [+] ::

::  sexta-feira, maio 30, 2008  ::

Os átomos que entraram na formação do mundo

Quando olho para dentro dessa boceta fodida de puta sinto o mundo inteiro embaixo de mim, um mundo vacilante e desmoronante, um mundo gasto e polido como um crânio de leproso. Se houvesse um homem que ousasse dizer tudo quanto pensa deste mundo, não lhe restaria um palmo quadrado de terra onde ficar. Quando um homem parece, o mundo cai sobre ele e quebra-lhe a espinha.Restam sempre em pé pilares apodrecidos demais, humanidade supurada demais para que o homem possa florescer. A superestrutura é uma mentira e o alicerce é um medo enorme e trêmulo. Se com intervalos de séculos aparece um homem de olhar desesperado e faminto, um homem que vira o mundo de cabeça para baixo a fim de criar uma nova raça, o amor que ele traz ao mundo é transformado em fel e ele se torna um flagelo. Se de vez em quando encontramos páginas que explodem, páginas que ferem e queimam, que arrancam gemidos, lágrimas e pragas, sabemos que elas provêm de um homem com as costas na parede, um homem cuja única defesa restante são as palavras, e suas palavras são mais fortes que o peso mentiroso e esmagador do mundo, mais fortes que todos os ecúleos e rodas que os covardes inventam para esmagar o milagre da personalidade. Se algum homem ousasse traduzir tudo quanto há em seu coração, expressar o que é realmente sua experiência, o que é realmente sua verdade, penso que o mundo se despedaçaria, que se reduziria a pedacinhos e nenhum deus, nenhum acidente, nenhuma vontade poderia jamais reunir novamente os pedaços, os átomos, os elementos indestrutíveis que entraram na formação do mundo.

De Henry Miller, em Trópico de Câncer. Esse fim de semana eu compro este. Só para lembrar, o Norwegian Wood chegou esta semana e todos os outros estão vindo para o meu novo quarto. Assim que montar minha pequena biblioteca posto uma foto aqui.
 

:: Vinicius Aguiari, - 11:16 AM [+] ::

::  segunda-feira, maio 19, 2008  ::

Coyote a solta



E a nova edição de uma das mais - se não a mais - foda revista de literatura do Brasil já esta circulando. Em sua 17º edição, a Coyote traz um dossiê sobre o escritor, poeta e ensaísta romeno Andrei Codrescu; textos do chileno Roberto Bolaño; traduções de Gertrude Stein; as poesias de Fernando Karl e Veludo Negro, além de desenhos de Carlos Carah.

Editada em Londrina por Marcos Losnak, Ademir Assunção, Maurício Arruda Mendonça e Rodrigo Garcia Lopes (o responsável pela atual tradução nacional do Folhas de Relva, do Walt Walt Whitman), a Coyote se destaca pelas sua liberdade editorial, abordagem eclética na seleção dos autores, além de um projeto gráfico impactante. Por enquanto, parece não estar disponível em São Paulo - acho que logo deve chegar na Mercearia Espírito Santo. Até lá pedidos podem ser feitos pelo site da Iluminuras – www.iluminuras.com.br - ou pelo email: revistacoyote@uol.com.br. O preço: 10 módicos reais. Agarra maluco!
 

:: Vinicius Aguiari, - 11:38 AM [+] ::

::  terça-feira, maio 13, 2008  ::

Porque trabalho nenhum se mantêm divertido por mais de 4h

Jimmy Eat World - The Middle



e este clipe é bastante divertido!
 

:: Vinicius Aguiari, - 2:55 PM [+] ::

::  terça-feira, maio 06, 2008  ::

E para o próximo sábado...


Desta vez para prestigiar a despedida do Juke Joint, mais um destes bares legítimos que se vai para dar lugar a uma imobiliária ou consultório médico. Preparei um set bem garageiro, com Kinks, Sonics, Stones, Dickies, Mudhoney e Nirvana. O Luis vai quase na mesma linha, apostando mais em Lou Reed, Cheap Trick e Delta 5. O Tosetto e a Geo ficam com as novidades, de MGMT ao novo single do CSS, e para fechar a noite, o casal simpatia Rods & Fer promete levar todo mundo até o chão com seu set list para bêbados. Pedrada! Vai lá conferir!

I USED TO BE FAMOUS
Sábado, 10 de maio, a partir das 23h30
Juke Joint Bar – Rua Frei Caneca, 304
Preço: R$ 8,00 Cerveja Skol / Brahma lata R$ 3,50
Não aceita cartões

 

:: Vinicius Aguiari, - 9:36 AM [+] ::

::  sexta-feira, maio 02, 2008  ::

Ela vai mandar seu cabaço pro espaço!

Tânia Derveaux não é maluca, mas promete fazer sexo com todo virgem que se juntar à ela em sua luta contra a restrição de conteúdo e diferenciação de assinantes na Internet. A inglesa de 24 anos está furiosa com a Virgin, mega-companhia da Inglaterra que, além de provedora de internet e telefonia, é também gravadora e companhia aérea.

Tânia alega que a Virgin faz diferença entre seus usuários, alojando seu conteúdo para não-assinantes em linhas de tráfego mais lentas. Para protestar, ela criou o Don´t´Stay Virgin, site no qual promete transar com todo virgem que se unir à ela na luta contra o grupo. E justifica: só irá transar com virgens porque não quer se comprometer com um número de caras maior do que é capaz de atender! Imagine se a moda pega por aqui. Motivos semelhantes não faltam contra os provedores de Internet, porém, por enquanto nenhuma brasileira se tornou tão combativa - ou marketeira - quanto a inglesa. Eu enviei algumas perguntas para a moça, confira abaixo.


Como surgiu a idéia de trocar sexo por consciência na Internet? Isso funciona?
Eu tive a idéia porque esta parece ser a maneira mais eficiente de tratar o problema e disseminar a conscientização. Eu terei relações sexuais com cada virgem que defenda a neutralidade online com a intenção de recompensar aqueles que lutam pela liberdade da Internet.


Quantos candidatos já lhe escreveram?
Muitos! Na verdade mais de 10 mil.

E você já começou a "trabalhar"?
Ainda não, mas vou começar em breve.

E como saber se um cara é realmente virgem?
Ah, uma garota sabe como...

Como está sua popularidade? Já recebeu algum convite para fotografar, participar de programas de TV, coisas deste tipo?
Sim, vários caras me escrevem para fazer fotos nua ou cyber-sex, mas eu faço somente o proposto. Nada além disso ou preliminares virtuais.


Você tem namorado? O que ele acha?
Digamos que eu sou uma pessoa bastante cabeça aberta.

Você divulga seu endereço?
Não, porque eu vou até eles. Eles não precisam vir até mim. Eu também pago por todas as despesas da viagem. É totalmente grátis!

E você viria até o Brasil?
Sim, claro, por que não? O Brasil também faz parte dos meus planos.

Gatinha, à domicilio, e ela ainda paga a passagem.
Interessou? Visite o site de Tânia:
www.dontstayvirgin.movielol.org/

Manifesto da garota no Youtube:
http://www.youtube.com/watch?v=DcRdWdJpbTA

 

:: Vinicius Aguiari, - 10:55 PM [+] ::

::  sexta-feira, abril 18, 2008  ::




Para quem não sabe, as imagens acima são as capas do livro de Micheil Leig que deu nome a banda novayorquina. A primeira é a original, a segunda é a reprodução feita em uma camiseta à venda na VinMag - uma das lojas de pôsteres, livros, camisetas e revistas velhas mais da hora de Londres. A loja fica no Soho, a poucas quadras da estação de Picadilly Circus. Eu tenho uma camiseta destas, mas ficou pequena, as mangas apertam minhas axilas. Vou vender para os irmãos punhetinha lá de Londrina, tá a cara deles. Complementando, a versão abaixo é um cartaz da última turnê do Black Rebel Motorcycle Club. Os caras pegaram o livro e reestilizaram, como já fizeram com o visual e a música também. Entendeu a conexão? A camiseta eu acho que é fácil encontrar, agora o livro não sei se existe mais por ai não, pois era um pulp fiction da década de 60. Se alguém souber onde encontrar um... Praticamente recomendado pelo Lou Reed.


 

:: Vinicius Aguiari, - 5:27 PM [+] ::

::  segunda-feira, abril 14, 2008  ::




E-books

Pensando em um público que vive montado em vacas magras e com uma fome de leitura de quem devoraria um pasto inteiro, a Editora do Bispo disponibilizou algumas de suas obras para download. São obras leves, de textos curtos e fino trato gráfico, que justificam uma impressão caso o cartucho esteja cheio e o papel servindo de acento para moscas. Entre as pérolas, Por que se mete, porra? coletânea de poemas, crônicas, poemas, ilustrações e fotos de Paulo César Peréio; Manual para fazer das crianças pobres churrasco, manifesto do irlandês Jonathan Swift, traduzido por Clarah Averbuck e ilustrado por Flávia Berscek; além do inquisitório Catecismos de devoções, intimidades e pornografias, do cabrón Xico Sá. Completam a lista ainda Vendo alma vagabunda com tatuaje del Che, de Pinky Wainer; e Aurélia, a dicionária da língua afiada, de Ângelo Vip e Fred Libi. Na pior das hipóteses, todos eles servem como belas palavras e ilustrações para decoração de banheiros literatos. Agora, uma dúvida, você vai ao banheiro com seu laptop à tira colo? Vai lá!
 

:: Vinicius Aguiari, - 4:47 PM [+] ::

::  quarta-feira, abril 02, 2008  ::




O novo do Breeders


Já está disponível para audição na integra no myspace da banda. Mountain Battles será lançado este mês e, ao contrário do novo do Raconteus, Consolers of the Lonely, ainda não caiu na rede. Façamos as apostas, vaza antes do lançamento ou não?
 

:: Vinicius Aguiari, - 3:45 PM [+] ::

::  segunda-feira, março 24, 2008  ::

Paranoid Park
Gus Van Sant
(França / EUA - 2007)
87 minutos

Em Last Days, filme anterior de Guns Van Sant baseado nos últimos dias de Kurt Cobain, o diretor conseguiu como poucos transmitir apatia. Agora, em Paranoid Park, Sant se redime e traça um retrato sublime da falta de fagulha adolescente.

Em Paranoid Park, Alex é um jovem americano típico, que encontra no skate e na cultura rebelde do esporte uma forma de extravasar e aceitação para sua personalidade outsider. Junto com o amigo Jared, ele costumava ir ao Paranoid Park, pista barra pesada, construída pelos próprios skatistas, no lado oposto de onde vivem em Portland. Porém, em uma destas incursões, o jovem pisa na tênue linha onde a inconseqüência encontra a fatalidade ao matar acidentalmente um guardador de trilhos.

Com imagens dos passeios de skate captadas em 8mm e outras em 35mm, Guns Van Sant constrói uma narrativa fragmentada, porém não complexa. Como trilha, o autor intercala colagens de texturas eletrônicas abstratas a melodias dos anos 50, atingindo ora um resultado de vanguarda, ora soando como Woody Allen. Os planos fechados em slow-motion complementam a sensação da poética estranha e deslocada, já exploradas anteriormente no também juvenil Gummo.

Por sua vez, Alex procura uma saída para seu drama, entretanto a distância da mãe, um pai estúpido, e a imaturidade da namorada amarram a trama, fazendo da culpa e do meu medo o seu castigo. A redenção somente vem na cena mais bela do filme, quando, a bordo de seu skate, Alex é puxado rua afora por uma amiga de bicicleta.

De beleza ímpar, Paranoid Park agrada tanto a jovens quanto ao público adulto. Os primeiros pelo tema, ambientação e trilha. Os segundos, pelo drama e mergulho na personalidade adolescente culpada e afugentada. Um belo filme, muito melhor que Elephant ou Last Days. O Crime e Castigo da juventude OO´s.
 

:: Vinicius Aguiari, - 5:10 PM [+] ::

Essa semana no Guia



A história de Reginaldo - bon vivant por uma noite acompanhado de duas coelhinhas da Playboy.
 

:: Vinicius Aguiari, - 12:02 PM [+] ::

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